Tigran Gambaryan, executivo da Binance que está preso na Nigéria, passou por uma emergência médica na quinta-feira (23) enquanto participava de seu julgamento por lavagem de dinheiro. Gambaryan desmaiou no tribunal e teve que ir para o hospital, o que interrompeu o seu julgamento.
Por causa do acontecimento, a juíza Emeka Nwite ordenou a transferência de Gambaryan para o Hospital Nizayime, um centro médico privado de luxo na capital Abuja. De acordo com fontes, Nwite também adiou o retorno do julgamento para o dia 14 de junho.
Executivo da Binance vai para o hospital
A situação de saúde do executivo da Binance já preocupava seus familiares desde a prisão dele. Yuki Gambaryan, esposa de Tigran, expressou angústia pela deterioração da saúde e do tratamento de seu marido durante o julgamento.
Apesar de mostrar sinais de doença grave, Gambaryan ainda foi obrigado a comparecer ao tribunal, onde acabou desmaiando. Sua esposa destacou as terríveis condições na prisão de Kuje, onde Gambaryan está preso há quase dois meses.
Yuki Gambaryan ressaltou que seu marido não tem problemas de saúde, mas sofre a pressão do trabalho. Além disso, a esposa do executivo afirmou que a prisão dele serviu para agravar o quadro de estresse.
Conforme relatou o CriptoFácil, a defesa de Gambaryan citou os mesmos argumentos ao pedir sua liberação sob fiança na semana passada. No entanto, a juíza Nwite rejeitou o pedido alegando que o executivo poderia fugir do país.
Em março, autoridades nigerianas prenderam Gambaryan juntamente com Nadeem Anjarwalla, gerente regional da Binance com sede no Quênia. O governo supostamente pediu que a Binance fornecesse informações de clientes dos usuários nigerianos da empresa, mas a exchange recusou.
Gambaryan enfrenta acusações de lavagem de dinheiro de US$ 35 milhões supostamente envolvendo a Binance. Por outro lado, Anjarwalla chegou a conseguir fugir para o Quênia, mas foi preso no país.
O que vem a seguir?
À medida que o julgamento de Gambaryan se desenrola, os desafios que o executivo enfrenta tornam-se cada vez mais evidentes. Os advogados de Gambaryan voltaram a pedir sua liberação e também que lhe seja dado todos os cuidados médicos necessários.
O presídio de Kuje, onde o executivo está preso, conhecida pelas suas duras condições e por abrigar criminoso de alta periculosidade, como assassinos. Esse fato agrava ainda mais as preocupações sobre a sua saúde e segurança.
Com o réu impossibilitado de comparecer ao julgamento, a juíza Nwite adiou o reinício do processo sobre violação fiscal para 14 de junho. O julgamento por lavagem de dinheiro foi remarcado para o dia 20 de junho, o que deve manter Gambaryan preso por quase um mês a mais.
Fonte/Imagem: CriptoFacil/Internet