Apesar da antiga expressão afirmar o contrário, um estudo confirmou que o dinheiro pode realmente comprar felicidade. A pesquisa mostra que indivíduos com património líquido extremamente elevado são “substancialmente e estatisticamente mais felizes” do que mesmo aqueles com rendimentos superiores a R$ 2,8 milhões por ano.
A análise – conduzida por Matt Killingsworth, pesquisador sênior da Wharton School – contestou não apenas a crença tradicional de que o dinheiro não está diretamente correlacionado com a felicidade, mas também uma estatística comumente citada de que um determinado patamar de renda seria o suficiente para ser feliz.
“A diferença entre os participantes ricos e os de renda média foi quase três vezes maior do que a diferença entre os participantes de renda média e baixa, contrariando a ideia de que as pessoas de renda média estão perto do pico da curva de felicidade financeira”, Killingsworth escreveu.
Talvez de forma um tanto contraintuitiva, a diferença de felicidade entre os participantes do estudo de rendimentos médios e ricos era, na verdade, maior do que a diferença entre indivíduos de rendimentos médios e de baixos rendimentos.
“A diferença na satisfação com a vida entre os bilionários e aqueles com rendimentos de R$ 390 a R$ 450 mil por mês”, explicou a análise, “é quase três vezes maior que a diferença entre os que ganham R$ 390 a R$ 450 mil por mês e a média dos dois grupos de rendimentos mais baixos”.
Killingsworth atribue parcialmente esta diferença à diminuição do controle associada a ter menos riqueza. “Em todas as decisões, grandes e pequenas, ter mais dinheiro dá à pessoa mais opções e um maior senso de autonomia”, diz o pesquisador.
Fonte/Imagem: EpocaNegocios/Internet